Microondas

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Ablação de miomas Uterino e Adenomiose por Microondas

Taxa de incidência de doenças uterinas benignas 

 

  • Miomas uterinos são os tumores pélvicos benignos mais comuns em mulheres em idade reprodutiva. Ocorre em aproximadamente 20-40% das mulheres nesta faixa etária e cerca de um quarto delas terão sintomas clínicos significativos, como menorragia, dismenorreia, sintomas de pressão pélvica, dor nas costas e subfertilidade. Esses sintomas impactam de forma importante a qualidade de vida e atividades diárias das pacientes.


  • A adenomiose também é uma doença relativamente comum entre as mulheres em idade fértil com prevalência variando de 8% a 27%.  Pacientes sintomáticas frequentemente se queixam de dismenorréia, menorragia, dor pélvica crônica, dispareunia e infertilidade, que influenciam seriamente a qualidade da vida diária. A adenomiose é frequentemente identificada pelo aumento uterino e é freqüentemente encontrado na parede uterina posterior.

Princípio da ablação por microndas

  • É uma técnica promissora de termo ablação em que, com o auxílio do ultrassom, uma antena de microondas é puncionada diretamente no tumor de forma que  um campo eletromagnético é transmitido ao tecido alvo forçando as moléculas polares do tecido, predominantemente água, a se rotacionarem continuamente, aumentando sua energia cinética e, consequentemente, a temperatura, resultando em dano celular irreversível.

  • A ablação por microondas tem sido amplamente utilizada e tem apresentado ótimos resultados clínicos quando indicada para tratamento de miomas intramurais e submucosos. A ablação com microondas tem várias vantagens intrínsecas sobre a radiofrequência  como menor dor intraprocedimento, maior zona de ablação, menor sensibilidade ao tipo de tecido e carbonização, melhor desempenho próximo aos vasos sanguíneos e sem necessidade do uso de placas dispersivas.

VANTAGENS

  • Preserva o útero;

  • As lesões serão inativadas e reduzidas significativamente após a ablação, o que pode melhorar ou eliminar os sintomas clinicos como dismenorreia, fluxo menstrual severo, anemia, entre outros;

  • Não afeta a função ovariana;

  • Sem necessidade de cirurgia. O tratamento é minimamente invasivo, por acesso percutâneo ou transvaginal;

  • Rápida recuperação